Ontem eu vendo o Jornal Nacional (JN), na verdade escutando pois estava de costas para a TV (e de frente para o PC), vi o quanto o JN se preocupava em fortalecer todo o discurso imperialista pró-Obama, e destacava algumas notícias sobre a crise, depois disso, um pouco mais tarde no Jornal da Globo, o grandioso comentarista de economia desse telejornal versava também sobre a mesma... Um preparando a bomba que o outro ia soltar, no lombo dos milhares de trabalhadores demitidos!
O debate ideológico que já é preparado há tempos, agora vai ganhar mais força do que o normal, querem nos fazer entender que as férias coletivas, o processo de redução de salários e direitos, assim como as demissões são mais do que normais!
Veja que primeiro vem a notícia, dezembro foi o pior mês falando em demissões só em São Paulo foram cerca de 130.000 demitidos, agora se espera nos EUA e na Europa mais de 80.000 demitidos além dos que já foram. Todas as gigantes multinacionais estão demitindo, o último grande anúncio de demissões foi da Microsoft vai ser responsável pela demissão de 5.000 operários.
No Jornal da Globo, o comentarista de economia Carlos Alberto Sardemberg, começa falando que as empresas não gostam de demitir, pois elas planejam uma estrutura e querem trabalhar sobre esse planejamento. Por isso que primeiro vem propostas como o Banco de Horas, depois férias coletivas e em último caso... demissões!!!
Ou seja, nas costas dos trabalhadores, é que devemos jogar tudo!
O absurdo é querem fazer parecer que tudo isso é normal, agora se esquecem dos anos de crescimento da economia, de todo o lucro que os patrões das indústrias e os banqueiros tiveram durante toda essa fase, que a Vale, tem uma valor hoje muito maior do que foi comprada, que as montadoras lucraram como nunca, tanto que expandiram várias fábricas e foram pras mais diversas regiões do país, enfim, de todo o lucro EXPROPRIADO do trabalho dos operários, e mesmo assim em São José dos Campos, à época em que a GM lançou a proposta de Banco de Horas, disseram que era pra garantir mais 600 empregos na cidade, e agora me vêm 130.000 demitidos nesse estado!
A indústria metalúrgica no Brasil, praticamente parou no fim do ano, teve momentos que quase 50% dos operários metalúrgicos brasileiros estavam em casa de férias coletivas, agora a demissão massiva, antes disso o Governo Lula junto com o Governo Serra fizeram a mísera doação de 8 bilhões pras montadoras, essas mesmas que enviaram uma remessa de lucros muito superior à essa quantia para suas matrizes nos EUA, Europa e Japão.
O que parece ser normal, não tem nada de normal, na verdade em todo esse furacão sócio-econômico que temos vivido desde o final de 2007, a única coisa normal que existe é a própria crise, isso os comentaristas de economia das grandes emissoras de TV e dos jornalões da grande imprensa, esquecem de afirmar!
O debate ideológico que já é preparado há tempos, agora vai ganhar mais força do que o normal, querem nos fazer entender que as férias coletivas, o processo de redução de salários e direitos, assim como as demissões são mais do que normais!
Veja que primeiro vem a notícia, dezembro foi o pior mês falando em demissões só em São Paulo foram cerca de 130.000 demitidos, agora se espera nos EUA e na Europa mais de 80.000 demitidos além dos que já foram. Todas as gigantes multinacionais estão demitindo, o último grande anúncio de demissões foi da Microsoft vai ser responsável pela demissão de 5.000 operários.
No Jornal da Globo, o comentarista de economia Carlos Alberto Sardemberg, começa falando que as empresas não gostam de demitir, pois elas planejam uma estrutura e querem trabalhar sobre esse planejamento. Por isso que primeiro vem propostas como o Banco de Horas, depois férias coletivas e em último caso... demissões!!!
Ou seja, nas costas dos trabalhadores, é que devemos jogar tudo!
O absurdo é querem fazer parecer que tudo isso é normal, agora se esquecem dos anos de crescimento da economia, de todo o lucro que os patrões das indústrias e os banqueiros tiveram durante toda essa fase, que a Vale, tem uma valor hoje muito maior do que foi comprada, que as montadoras lucraram como nunca, tanto que expandiram várias fábricas e foram pras mais diversas regiões do país, enfim, de todo o lucro EXPROPRIADO do trabalho dos operários, e mesmo assim em São José dos Campos, à época em que a GM lançou a proposta de Banco de Horas, disseram que era pra garantir mais 600 empregos na cidade, e agora me vêm 130.000 demitidos nesse estado!
A indústria metalúrgica no Brasil, praticamente parou no fim do ano, teve momentos que quase 50% dos operários metalúrgicos brasileiros estavam em casa de férias coletivas, agora a demissão massiva, antes disso o Governo Lula junto com o Governo Serra fizeram a mísera doação de 8 bilhões pras montadoras, essas mesmas que enviaram uma remessa de lucros muito superior à essa quantia para suas matrizes nos EUA, Europa e Japão.
O que parece ser normal, não tem nada de normal, na verdade em todo esse furacão sócio-econômico que temos vivido desde o final de 2007, a única coisa normal que existe é a própria crise, isso os comentaristas de economia das grandes emissoras de TV e dos jornalões da grande imprensa, esquecem de afirmar!
2 comentários:
O discurso é noticioso e ahistóico: existe uma crise, mas não se fala como e por qual motivo ela existe. A explicação da "bolha imobiliária nos EUA" e da "quebra dos grandes bancos" que geraram a "falta de crédito" se faz suficiente para a imprensa - mas isso só explica alguns poucos efeitos da crise, e não sua gênese ou motivação!
O pior é ver que os efeitos atuais da crise (a recessão e as demissões) não são explicados: o motivo para quem produz(ia) a riqueza ser a principal vítima de uma crise que foi produzida por outros não é levantado.
Ver jornal tem sido desinformante!
Querem por que querem colcoar na cabeça de todos que é necessária a demissão ou a diminuição da jornada de trabalho com a consequente diminuição dos salários.
Teve até um exemplo do PArá, acho, que uma ind´sutria diminuiu as horas de trabalho e manteve os salários dos trabalhadores. Só que antes haiva uma matéria em SP sobre a necessidade de diminuição de salário, no mínimo. PRecisaria estar bem atento para entender que o trabalhador não deve ser prejudicado, que o que ocorreu no PA foi o que deveria ser normal aos trabalhadores nessa situação.
Aparentou ser a mesma coisa. Que lá havia ocorrido diminuição no salário e o sindicato estava feliz pela manutenção do emprego.